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O Desafio de Uma Espiritualidade Trinitária (Parte 1)

Postado por Unknown , sexta-feira, 21 de outubro de 2011 12:44


A trindade é uma das doutrinas mais antigas da religião cristã. Embora não haja nas escrituras um texto que, explicitamente, se refira a esta doutrina, a ideia de um só Deus que se apresenta em três pessoas que, embora distintas entre si, são plenamente divinas e unas, está presente e perpassa todos os textos da Escritura Sagrada.

Entretanto, não são poucas as controvérsias a respeito do tema. Seja na antiguidade, com os seguidores de Ário contrapondo-se aos ensinos de Atanásio, ou na contemporaneidade, com os seguidores de Charles Russel contrapondo-se à todas as vertentes do cristianismo.

Talvez por isso, a igreja tenha uma dificuldade de vivenciar este tão importante conceito em sua vida prática.

O pastor e escritor Ricardo Barbosa aponta para os reflexos possíveis desse comportamento na espiritualidade das igrejas. Comumente observamos a existência de igrejas que demonstram um exacerbado legalismo, porque se pautam exclusivamente no Deus-pai. Outras se mostram demasiadamente carismáticas, porque dão maior evidência às ações do Deus-Espírito. Por fim, há também aquelas que, plenamente centradas no Deus-Filho, tornam-se humanizadas.

Aí estão três perigos extremamente danosos à vida da Igreja que não se atenta para a importância da Trindade como modelo de espiritualidade. Eis um desafio para nossa geração: como podermos refletir a Trindade em nossa prática? Sobre isso, falaremos na próxima semana.

Uma aposta que depende de mim

Postado por Unknown , sexta-feira, 7 de outubro de 2011 08:13


O livro de Jó registra a história de uma interessante aposta. Satanás, o inimigo de nossas almas, tem a audácia de desafiar Deus. “Já perdeu!”, talvez você diga apressado, achando que o Coisa-ruim ia ser besta de apostar alguma coisa que dependesse do Senhor. Mas o que está em jogo é uma das coisas mais enganosas de que se tem notícia: o coração do homem (Jeremias 17.9). "Será que Jó não tem razões para temer a Deus?", questiona Satanás, “acaso não puseste uma cerca em volta dele, da família dele e de tudo o que ele possui? Tu mesmo tens abençoado tudo o que ele faz (...) estende a tua mão e fere tudo o que ele tem, e com certeza ele te amaldiçoará na tua face”. (Jó 1.9-11).

Comentando sobre o assunto em seu livro O Caminho do Coração, o pastor e escritor Ricardo Barbosa esclarece que “o que Satanás desconfia é da motivação, dos interesses ocultos. Ele quer ver se é possível para o homem buscar a Deus e adorá-lo sem nenhuma expectativa de recompensa” (p.27). 
A acusação satânica é mais do que apenas uma constatação da natureza humana. O inimigo de nossas almas tem a audácia de culpar a Deus pela falha no “projeto-humanidade”: “Sua criação ama, muito acima de ti, as tuas bênçãos!”, subentendemos.

Olhando para o “evangelho” que se propaga pelas rádios e TV’s de nosso país, onde o discurso vigente é exatamente de que “Deus tem uma bênção pra você, por isso não deixe de vir à igreja X, mande sua oferta para a obra Y e participe da campanha Z”, fico imaginando o quanto essas pessoas, sem perceber, estão contribuindo para que Satanás vença a aposta.

Gosto de pensar que essa aposta hoje depende de mim. Minha oração, a cada dia, é que eu jamais dê espaço à tentação de me relacionar com Deus motivado por aquilo que Ele tem a me oferecer. Saber que só o Senhor é Deus deve ser razão suficiente para que meu coração possa temê-lo, adorá-lo e louvá-lo.

Salgado demais, pro meu gosto!

Postado por Unknown , sexta-feira, 9 de setembro de 2011 09:41

Ali no comecinho do Sermão do Monte, Jesus revelou aos seus discípulos algo muito importante sobre a maneira como deveriam atuar no mundo. Usando as simbologias que lhe eram características, Jesus lhes disse: “Vocês são o sal da terra. Mas se o sal perder o seu sabor, como restaurá-lo? Não servirá para nada, exceto para ser jogado fora e pisado pelos homens” (Mateus 5.13).


Quando olho para a realidade do Evangelho em nossos dias, fico pensando o quão distante nós estamos do cenário proposto por Jesus. Não que ache que nossos irmãos “perderam o sabor e já não sirvam para nada”. O problema é que parece que nós exageramos na dose. Aliás, “exageramos” é apelido! Eu acho é que os crentes pensaram que Jesus disse: “Vocês são o sal da terra. A partir de agora, saiam por aí e troquem toda a comida que há no mundo por sal! Sal, sal, sal... muito sal!”

De repente, o almoço que deveria alimentar a muitos, ficou salgado demais, pro meu gosto! A boa notícia é que a gente ainda tem a chance de começar novamente.

O que Jesus queria dizer pra gente era bem simples: as coisas no mundo estão meio sem sabor, meio sem graça... vocês, então, vão se misturando aí. Sabe quando vamos saber que está bom? Quando ninguém perceber que estamos por aí, mas ainda assim comentarem: “eu não sei o que é, mas esse negócio tá gostoso”! É que, na culinária de Jesus, o sal não ganha elogio. O que ganha elogio é a comida.

Bon appétit!

A “Inexplicável” Sede e a Inesgotável Fonte

Postado por Unknown , sexta-feira, 2 de setembro de 2011 11:52

“Como a corça anseia por águas correntes, a minha alma anseia por ti, ó Deus”. (Salmos 42.1)

O poeta bíblico conseguiu transformar nesta bela imagem aquilo que nós inegavelmente percebemos: todo ser humano é movido por “uma força” que o impulsiona a uma relação com Deus. Eu compreendo que a origem dessa “força” pode ser explicada pelos primeiros capítulos do livro bíblico de Gênesis, onde se lê que Deus, ao criar o ser humano, compartilhou com ele a sua “imagem e semelhança”. É esse “pedaço de Deus em nós” que nos impulsiona a uma relação com o Divino. Lembrar de uma pedra-imã pode nos ajudar a entender essa relação. Quando passamos um pedaço maior de pedra-imã próximo a outros menores, estes são imediatamente atraídos.

Detalhe da pintura "A Criação de Adão", de Michelangelo (Capela Cistina)


Ao longo da sua história, a humanidade foi criando alvos aos quais direcionava essa grande força que o impulsionava a algo maior. Trabalho, riqueza, família, amigos, a natureza, ou mesmo a autossatisfação, tentavam preencher o espaço que Deus deixou em cada um de nós. Mas no fim das contas, continuávamos a ser atraídos. Acredito que assim, a gente possa explicar a grande diversidade de “divindades” que a humanidade já criou, mas nenhuma delas jamais foi capaz de corresponder a essa atração que nos move.


Por isso mesmo, Deus, em sua infinita misericórdia, revelou-nos qual deve ser o alvo e direção de nossas vidas. O apóstolo Paulo escreveu que Deus nos “revelou o mistério da sua vontade, de acordo com o seu bom propósito que ele estabeleceu em Cristo, isto é, de fazer convergir em Cristo todas as coisas, celestiais ou terrenas, na dispensação da plenitude dos tempos” (Efésios 1.9-10). Bendito seja Deus, que não apenas nos deu uma “inexplicável” sede, mas também nos indicou a inesgotável fonte de Água Viva, Jesus Cristo.

"Rodeie-se de coisas e pessoas que te inspirem"

Postado por Unknown , segunda-feira, 25 de outubro de 2010 11:27

Eis um bom conselho para esta segunda-feira em que estou morrendo de vontade de blogar, mas não sinto a tal da inspiração batendo à porta.

A ilustração (e o conselho) são de Alex Noriega, cartunista espanhol que mantém o blog Stuff no one told me (but i learned anyway) - "Coisas que ninguém me ensinou (mas mesmo assim eu aprendi)".

Pois bem, inspirado em alguns bons blogs que vejo por aí, farei uma arrumação nesta minha casa de ideias. São elas:

Periodicidade das postagens: No início, eu me propus a escrever pelo menos três posts por semana. Como eu sou péssimo na arte de obedecer ao que me proponho, consegui o máximo de três posts a cada 15 dias. Agora farei o seguinte: postarei TODOS OS DIAS alguma coisa. (Quem sabe agora eu consiga meus três posts semanais?! - não tente entender... nem eu entendo!).

Assuntos: Pra não falar da mesma coisa todo dia, dedicarei cada dia a um tema geral. Por exemplo, toda segunda-feira - sob o risco de ser o dia menos visitado - falarei de mim (exatamente como estou fazendo agora!), às terças, livros... e por aí vai. Ainda não defini os dias para cada assunto, mas essa semana eu faço os testes (claro que, independente do assunto, sempre farei um link com a Teologia... afinal, esses são os óculos que uso para ver o mundo).

Vejamos o que acontecerá (ou não) durante a semana.
No mais, vida longa e paz!

A Brincadeira da Fé

Postado por Unknown , sábado, 25 de setembro de 2010 20:35


Eu já estava para descer do ônibus quando uma senhora (que conversava muito alto, diga-se) falou com a amiga ao seu lado:

- Minha sobrinha ganhou uma boneca linda! Você aperta, e ela reza o “Pai Nosso” todinho!

Nos poucos segundos que antecederam minha descida do ônibus, fiquei pensando no tanto de quinquilharia que é (e já foi) vendida com o “apoio” da fé. Não raro, são coisas de qualidade duvidosa – como o famigerado Refrigerante Jesus. Mas me parece que, quando o público alvo são as crianças, os produtores investem pesado no item bizarrice. Agora o time está completo (será?): os bonecos do Bibleman e Jesus ganharam a companhia dela, a boneca que reza o “Pai Nosso” todinho.

Meus pensamentos foram interrompidos pela resposta da amiga daquela senhora:

- Agora, vá ver o preço dessa boneca!

Nem de graça eu quero, minha senhora!

Coisas que só nerds entendem...

Postado por Unknown , quarta-feira, 28 de julho de 2010 09:36



Vi aqui.

Chato demais...

Postado por Unknown , sábado, 24 de julho de 2010 14:30

Guardei essa tirinha para postar quando não tivesse o que (ou ficasse sem tempo) de postar.

Passei a semana inteira tendo o que postar, mas sem tempo de fazer nada.
Hoje que eu tenho tempo, não tenho o que postar. Eis a tirinha (clique para ampliar):


Vi (há muito tempo) no Vida Besta.

Legalizado

Postado por Unknown , quinta-feira, 15 de julho de 2010 08:18


Vi aqui.

O caso Bruno/Eliza e a escandalosa Graça de Deus

Postado por Unknown , quarta-feira, 14 de julho de 2010 08:28

Ontem eu conversava com meu amigo, e colega de curso, Danilo Ferreira e ele me falava de suas inquietações acerca do batido (e rebatido pela imprensa) caso Bruno/Eliza. A conversa acabou se transformando num excelente texto que Danilo me encaminhou por e-mail. Como ele (ainda) não possui um blog, divulgo-o aqui.

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O CASO BRUNO – ELIZA E A ESCANDALOSA GRAÇA DE DEUS
Por Danilo Ferreira Gomes

Todos nós estamos chocados com o brutal assassinato, com requintes de crueldade, da modelo Eliza Samudio, encomendado pelo seu ex-namorado e goleiro Bruno Fernandes de Souza. Faço coro com todas as pessoas que revoltadas vociferam: “Um crime desses não pode ficar impune; a justiça tem que ser feita!” Sou solidário com a família enlutada. É realmente lamentável ver o trágico fim de uma jovem que ainda estava tão cheia de vida! Até quando a violência contra as mulheres? Até quando os poderosos ficarão impunes? Até quando a covardia e a injustiça? Qual a medida de punição mais justa para um crime tão hediondo? Em meio a estes questionamentos lembrei-me da graça de Deus revelada em Jesus de Nazaré!

Isto mesmo, a graça, a maravilhosa graça, o amor incondicional de Deus pelos seres humanos! Tendo agora a graça de Deus em mente, fui acometido por outros pensamentos. Como será que o Deus revelado na face de Jesus olha para o Bruno? Como eu devo olhá-lo uma vez que fui tocado pelo incomensurável amor de Deus? Alguns textos bíblicos saltaram em minha cabeça:
“...O Senhor não vê como o homem: o homem vê a aparência, mas o Senhor vê o coração” – I Samuel 16.7b

“Vinde então, e argui-me, diz o SENHOR: ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a branca lã.” – Isaias 1.18

“Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.” – Isaias 53. 4,5

“Os sãos não necessitam de médico, mas sim os que estão doentes; eu não vim chamar os justos, mas sim os pecadores.” – Marcos 2.17

“Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido.” – Lucas 19.10
Outros tantos poderiam ser citados, mas estes são suficientes para me levar à conclusão de que os teólogos estão certos quando dizem que “a graça é um escândalo”! Como pode Deus perdoar o imperdoável? A graça fere o nosso senso de justiça. Nós exigimos que o culpado pague o preço pelo erro que cometeu. Para nós, é inadmissível que um criminoso seja simplesmente perdoado. Não faz sentido uma coisas dessas. Mas é exatamente isto que a graça faz. Deus perdoa e restaura o mais miserável de todos os pecadores, e isso, vale inclusive para o Bruno! Certamente alguns me perguntariam: É simples assim? De graça? Não custa nada? Não precisa pagar nada? E eu respondo com as palavras do Philip Yancey, encontradas no livro Maravilhosa Graça:
“A graça não custa nada para os beneficiários, mas tudo para o doador. A graça de Deus não é uma exibição de sua ‘bondade’, pois custou o exorbitante preço do Calvário (...). A graça é gratuita apenas porque o próprio doador pagou o preço (p. 61, 62).
Sei que vou correr o risco de ser considerado um insensível, mas, querem saber de uma coisa? A Eliza está morta! Quem está vivo é o Bruno! Pronto, falei! Por mais que eu também tenha ficado indignado com esse crime e por mais que eu deseje que a justiça seja feita, crendo que Deus é o Deus dos vivos e não dos mortos (cf. Mateus 22.32 e Lucas 20. 38), o Evangelho não me deixa alternativa a não ser orar para que a graça de Deus alcance o Bruno. O pastor Ed René Kivitz está certo quando, parafraseando o apóstolo Paulo, afirma que a nossa luta é contra o mau e a maldade e não contra os malvados. Quando ansiamos pela destruição dos malvados expomos a maldade que se esconde em nosso próprio coração! Sei que para muitos tudo isso que disse é um tremendo absurdo, mas Paulo já havia advertido que “a mensagem da cruz é loucura para os que perecem, mas, para nós, que somos salvos é o poder de Deus” – I Coríntios 1.18.

Conversando com o meu caríssimo amigo Vitor Sousa sobre esse triste caso, ele, num insight de inspiração divina, ou, para ser mais ortodoxo, de iluminação divina, soltou a seguinte pérola: “a graça quer transformar monstros em gente”. Concordo plenamente com ele. É verdade que o Bruno se comportou como um monstro, completamente bestializado. Mas é mais verdade ainda que Jesus Cristo pode derramar sobre ele o amor de Deus e dar-lhe uma chance de ser gente de verdade. Apesar da aparente insensibilidade que o Bruno demonstrou pela TV, imagino que ele deve estar psicologicamente destruído e atormentado pela culpa e pela condenação em massa. Oro para que Deus lhe dê a oportunidade de ouvir as doces e esperançosas palavras de Jesus:
"Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e meu fardo é leve." – Mateus 11. 28 – 30.
Se Ele abrir o coração para a graça, o amor e o perdão incondicionais de Deus, poderá cantar o tradicional coro cristão:
“Graça, que maravilhosa graça, é imensurável e sem fim; é maravilhosa, é tão grandiosa, é suficiente para mim; é maior que a minha iniquidade, é revelação do amor do Pai; o nome de Jesus engrandecei, e a Deus louvai!”
Eu realmente espero que isso aconteça, pois nada, nem mesmo a morte, deve ser pior do que passar o resto da vida consumido pela culpa. Apesar de escandalosa, a graça de Deus me fascina, tanto porque dependo dela para sobreviver, como o ar que eu respiro, visto que sou tão pecador quanto o Bruno, como por causa do seu caráter subversivo, que ignora completamente o sistema de justiça retributiva desse mundo e opera pelo misterioso, insondável e irresistível amor de Deus.

Maravilhosa graça...

A imagem das eleições na Bahia

Postado por Unknown , quinta-feira, 24 de junho de 2010 08:04

Uma charge de Cau Gomes no A Tarde de terça passada (22/06). Pra mim, é o melhor retrato das eleições na Bahia.

Ele escolheu ser o resto

Postado por Unknown , sábado, 19 de junho de 2010 10:54

O vídeo abaixo ainda nem tinha terminado e eu já tinha decidido postá-lo aqui no blog. Pensei em nem comentá-lo. Só postar e divulgar... mas com qual título? Difícil demais. Não que eu não conseguisse sintetizar o que foi falado. O problema não é esse. O problema é que, a cada minuto, Eduardo Marinho me presenteava com uma frase melhor para encabeçar este texto.

O vídeo já ia terminando, minha agonia já ia aumentando, até que Eduardo, ao analisar a "elite" (não ignorem as aspas!) , concluiu seu belíssimo discurso dizendo que "a solidariedade pra eles é grupal. É 'eu e o meu grupo... o outro é o resto'. O resto somos nós. Eu prefiro fazer parte do resto"!

Nem era meu plano inicial, mas não tem jeito... vou falar de Bíblia. (Tudo bem, eu libero você pra ver o vídeo antes, mas vou falar de Bíblia ainda assim).



"Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus, que, embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se; mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens. e, sendo encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo e foi obediente até a morte, e morte de cruz!" (Filipenses 2.5-8, NVI).

Eduardo Marinho, você não foi o primeiro a escolher ser resto. Minha esperança é que muitos tenham a coragem de seguir esse exemplo... e que comece por mim.

(Esse vídeo eu vi no excelente blog de Paulo Brabo, A Bacia das Almas)

Sacanear o Presidente, vale?

Postado por Unknown , sexta-feira, 28 de maio de 2010 08:00


A primeira vez que vi o outdoor da foto acima, fiquei a pensar: "Que tipo de mensagem uma faculdade deseja transmitir quando usa a foto de um presidente que nunca fez faculdade?"

Não me entenda mal. Sempre fui petista, e nunca me incomodou o fato de Lula não ter diploma. Acredito mesmo que, em alguns casos, o diploma diz pouca coisa. Mas não quero entrar no mérito dessa questão no momento.

Não sei se estou certo na minha leitura, mas o que fica nas entrelinhas da frase "VOCÊ TAMBÉM PODE", destacada na propaganda, é algo do tipo: "Se o Lula, que nem estudou, virou Presidente, imagine se você fizer uma faculdade!"

Diz aí... é impressão minha, ou sacanearam mesmo o Presidente?

Nas Tuas mãos, minhas vontades

Postado por Unknown , quinta-feira, 20 de maio de 2010 23:23

(Texto inspirado em Mateus 6.10)

Quando prosseguimos na aventura de colocar nosso futuro nas mãos de Deus, passada a fase da ansiedade, surgem os questionamentos acerca da vontade de Deus.

Um dos maiores dilemas da vida cristã é aquele que diz respeito à vontade pessoal versus vontade de Deus. Todo cristão já se deparou com alguma situação onde precisou se perguntar: “será esta a vontade de Deus pra minha vida?”

O pastor Ed René Kivitz (fonte sobre a qual me debrucei para compor esse texto), fazendo uma análise dos aconselhamentos que fez em seus mais de 20 anos de ministério à frente da Igreja Batista de Água Branca, diz que 90% das pessoas que ali chegam querem na verdade de Deus pras suas vidas. “Todos gostaríamos que alguém decidisse por nós o que é a vontade de Deus para nós”, diz ele.

O texto de Mateus 6.10 faz parte da oração sacerdotal de Jesus, onde ele não apenas nos ensinou a orar, mas transmitiu aos seus discípulos toda a sua visão de mundo, toda a sua Teologia.

O que devemos, então, nos questionar é: o que Jesus pretende nos ensinar acerca da vontade de Deus quando a menciona em sua oração?

Primeiro, precisamos entender de que vontade Jesus está falando. Para os teólogos existem três vontades que podemos definir como vontades de Deus.

Vontade Soberana: Aquela que se realiza independente da minha ou da sua vontade. São situações que não deixam margem para escolhas humanas. A título de exemplo, poderia citar situações da vida dos profetas Jonas e Jeremias, ou mesmo do próprio Jesus.

Vontade Moral: Essa diz respeito às orientações morais de Deus. É a forma como Deus gostaria que agíssemos: não matarás, não mentirás, não cobiçarás etc. Nesses casos, não há necessidade de orar para descobrir o que fazer, essa vontade já está muito claramente exposta na Bíblia. O conflito aqui não é por não saber, mas por não querer (ou não ter forças suficientes para) fazer.

Vontade Específica: Essa é aquela que cantamos, de que “Deus tem um plano pra cada criatura”. O que quero deixar claro aqui é que essa terceira definição teológica da vontade de Deus simplesmente não existe. Vontade específica de Deus não existe!

Quem pensa contrário a isso, tem então que acreditar em destino, horóscopo etc, jogar no lixo a ideia de livre arbítrio e viver somente para realizar o que já foi predito. Não existe, por exemplo, um emprego que Deus tenha preparado para você. Ou uma pessoa específica com quem você deva casar. Não se ora a Deus pedindo que Ele revele essas coisas.

Busca-se a Deus para adquirir sabedoria, discernimento para, ao observar as opções, decidir por aquela que mais combine com sua personalidade, sem deixar de observar, contudo, se ela se encaixa dentro da vontade moral de Deus.

Para Kivitz, Deus cuida dos seus como um rei, um pastor e um pai: O rei estabelece o padrão moral e deixa que seus súditos tenham seus estilos de vida; o pastor estabelece os limites no horizonte onde suas ovelhas podem transitar e deixa que elas pastem a vontade; o pai pode até aconselhar, mais quem decide mesmo é o filho.

Temos assim liberdade de escolha, mas isso é bem mais difícil. O que a gente quer é que alguém nos diga “faça isso”, porque na hora em que der errado, a culpa é de quem nos falou pra fazer, mesmo que esse alguém seja Deus.

Por isso, Jesus não está pedindo pela vontade soberana de Deus – esta já se realizará. Ele também não está falando de vontade específica – isto seria como transformar todas as pessoas em robôs programados para obedecer. O que Ele está a pedir é que Deus implante entre nós o Seu Reino, onde todos são livres, mas estão sujeitos à Sua soberania, onde cada um escreva sua história mas que o faça sem ferir o caráter de Deus.

Cristo ora para que a sujeição do coração do homem seja voluntária. Seja qual for a história de alguém, que haja a escolha de adequar o seu coração, a sua vontade, dentro dos horizontes que agradem a Deus.

Concluindo, a vontade de Deus é a expressão do caráter de Deus. Quando compreendemos Sua proposta de Reino, onde todas as coisas são feitas de uma forma que Lhe agrade, somos impulsionados a adequar nosso coração à Sua vontade. Isto é, ao Seu padrão de vida, às Suas orientações morais.

O papel de Deus não é predestinar o nosso caminho, ele não decide qual será o nosso próximo passo, Ele nos concede liberdade para decidirmos o quê fazer, mas esclarece-nos, pela Sua Palavra, como devemos fazer. Quanto mais adequamos nosso coração ao coração de Deus, mais do caráter de Deus estará se formando em nós e menos dilemas morais enfrentaremos.

Continue escrevendo sua história, mas seja responsável, ore para adequar o seu coração ao de Deus. Só assim você sentirá o descanso de caminhar nos “pastos verdejantes” do Pastor Amado.

Leia também:
Nas Tuas mãos, minhas ansiedades

Mania Irritante

Postado por Unknown , segunda-feira, 17 de maio de 2010 15:55

Eu odeio ter alguém dando pitaco enquanto eu tô trabalhando em alguma coisa.

Pode ser até um "defeito de fábrica" meu, mas me irrita profundamente ter que ficar explicando pro "pitaqueiro" que eu AINDA estou trabalhando. Se a coisa não tá pronta pra receber "auxílios técnicos", não adianta que eu não vou mudar meu projeto.

Agora, pior do que isso é quando alguém (leia-se: cliente) te dá a "liberdade" para usar a criatividade e, depois da coisa pronta, aparece com aquele famigerado "veja bem..."

Navegando por aí, encontrei um vídeo que retrata muito bem essas duas situações . Apesar do tom hilariante, situações como essa acontecem com uma frequencia que a gente nem imagina.



Em momentos como esse, eu sou obrigado a exercitar minha paciência pra não dizer umas poucas e boas.

Nas Tuas mãos, minhas ansiedades

Postado por Unknown , quarta-feira, 5 de maio de 2010 15:21

(Texto inspirado em Mateus 6.25-34)

O mundo pós-moderno nos impõe um turbilhão de exigências em todas as áreas da vida. Família, estudos, namoro, carreira profissional... tudo exige nossa decisão! Naturalmente, começam a surgir questionamentos, incertezas, dúvidas... “Será que vai dar certo?”.

São desses momentos de incertezas que nascem as ansiedades. Na definição do Aurélio, ansiedade é o “estado emocional angustiante... em que se preveem situações desagradáveis, reais ou não”. Por, obviamente, não conhecermos o que o futuro nos reserva, damos asas à nossa imaginação e passamos a especular como as coisas se desenrolarão. Daí nos deparamos com as possibilidades desagradáveis. Tal exercício imaginativo gera, em nós, uma angústia tão profunda que termina por desencadear uma série de outros “sintomas” maléficos até mesmo à nossa saúde física.

Esse, sem dúvida, é o passo que está destinado à nossa geração. Quer um exemplo? Uma pesquisa divulgada em janeiro desse ano “indicou que cinco vezes mais estudantes americanos sofrem ansiedade e outras desordens mentais na comparação com jovens de mesma idade do final da década de 1930”. Acredito que esse resultado possa ser aplicado facilmente a outras partes do mundo moderno. A verdade é que nunca fomos tão ansiosos!

Ainda assim, este não é um mal apenas da nossa sociedade. Há quase 2000 anos, a ansiedade já atormentava a vida dos contemporâneos de Jesus. Seus conselhos ao seu povo já propunha caminhos diferentes dos que estamos destinados.

Cristo demonstrou a inutilidade da ansiedade diante daquilo que é fugaz e apontou uma causa muito maior – o Reino de Deus – pela qual devemos preocupar-nos. Observando Seus ensinamentos sobre este assunto, destacamos três bons motivos para lançarmos sobre Ele toda nossa ansiedade.

Primeiro, precisamos compreender que a ansiedade é desnecessária e inútil, porque, por mais que tentemos controlar os acontecimentos, nós não temos poder para mudarmos o que há de vir. “Qual de vós, por ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado ao curso da sua vida?” (v.27).
Segundo, quando agimos pelos impulsos da ansiedade abandonamos a certeza do cuidado de Deus por nós. Até o poeta popular aprendeu a lição dos “Três Passarinhos” que, “cantando doces canções de melodias puras e verdadeiras”, anunciam: “não se preocupem!”. O cuidado do Pai Celestial se pode ver através das coisas criadas... “não valeis vós muito mais do que as aves?” (v.26).

Por último, aos olhos de Cristo, algo maior deve ser alvo de nossas inquietações: o Reino de Deus. Quando nos ocupamos com a causa do Reino que “não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo” (Rom. 14.17), experimentamos um descanso que nasce da certeza de estarmos trabalhando em parceria com Aquele que pode todas as coisas.

Depositar nossas ansiedades nas mãos de Deus é ter a certeza de que Ele nos concederá, por sua graça, “muito mais do que pedimos ou desejamos”, e usará os nossos esforços para abençoar a vida de outros da mesma forma. Nosso desafio é, desde já, preocuparmo-nos com o Reino e sua justiça, para, gradualmente, experimentarmos o Céu na terra.

Trapalhada Disney

Postado por Unknown , segunda-feira, 3 de maio de 2010 16:29

Salvador é mesmo uma cidade sem igual. Raramente se vê por aqui algum evento que não tenha ligações com o "círculo axézístico" que reina e domina por estas bandas. Aí aparece uma boa alma que tenta libertar o povo das mesmices, então Salvador encontra um jeito de sabotar todos os palnos.

Eu sempre fico espantado (às vezes medo, às vezes surpresa) quando fico sabendo que atrações internacionais desembarcarão por aqui. Com a Parada Disney não foi diferente. Achei a ideia legal. Desconfiei da falta de divulgação. Confesso que meu pior medo era somente fantasias mal-acabadas.

Mas Salvador é mais implacável do que eu imaginava. Aquilo que deveria ser, nas palavras do prefeito da cidade, "uma oportunidade para as famílias que não podem viajar para a Flórida, nos Estados Unidos, assistirem gratuitamente ao desfile" se transformou num caos generalizado.

Cinco horas de engarrafamento foi a forma que os "anti-corpos" de Salvador encontraram para mostrar sua insatisfação com o evento.

Teve gente que não conseguiu chegar. Teve gente andou, mas quando lá chegou, a "parada" já tinha acabado. Teve gente que chegou mas não conseguiu voltar pra casa antes das 15h. Mas o destaque mesmo, segundo o comunicador Mário Kertzs, foram os Patetas que tiveram a coragem de pagar R$ 50,00 pra subir numa laje "e ver a banda passar"...

Até a Minie já sabia que ia dar merda!
(A imagens que ilustram o post são do artista Jeff Gillete, que mesclou o universo Disney às favelas cariocas. No site ufunk.net tem mais. O link eu vi no twitter de Pablo Villaça.)